Crucificação em trotes vai ser proibida

O Governo agiu rápido: depois de 518 anos, os trotes violentos, que terminem com crucificações abusivas, serão proibidos. Com isso muitas vidas serão salvas e o número de vítimas deve cair. A reclamação foi de pais coruja, preocupados com o frequente extermínio de filhos que passavam no vestibular, provocado por veteranos psicopatas.
Trote não é uma novidade no Brasil. Desde 1500 os portugueses já enfrentavam o trote dos índios na mata, logo que desembarcavam das caravelas. Ao invés de povoarem o Brasil, os lusitanos acabavam por povoar a barriga dos índios.
Mantendo a lusitana tradição, a moderna sociedade cartorial brasileira consagrou o trote: o político aplica o trote a cada dois anos no eleitor escravizado. Ele promete mundos e fundos, mas depois só passa cheque sem fundos para os otários pagarem. São mais de 200 milhões de muares puxando a carruagem dos fidalgos, marajás, aspones, demagogos e estelionatários políticos.

De la Villa

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